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Obrigada.

por magnolia, em 14.02.13

 

 

Conta-se, que neste dia 14 de Fevereiro do ano de 270, um homem de bom coração foi condenado à morte em virtude de ter defendido acerrimamente o amor. Esse homem de bom coração, bispo e de nome Valentinus, casou muita gente às escondidas do Imperador que havia proibido o casamento, acreditando assim que os homens se alistariam mais facilmente no seu exercito. Quando foi descoberto e preso, muitos jovens atiraram flores e cartas de amor para dentro da sua cela em forma de agradecimento pelo que havia feito. Conta-se ainda que a filha do carcereiro, cega de nascença convenceu o pai a deixá-la visitar Valentinus. Acabaram por se apaixonar e conta-se que a rapariga passou a ver, operando-se assim um verdadeiro milagre de amor. Antes de ser decapitado ainda escreveu uma carta de amor à sua amada terminado a carta com: do teu, Valentinus.

 

Não vinha aqui escrever sobre o Valentinus nem sobre a sua amada, mas decorridos exactamente 1743 anos desde esse dia em que desapareceu para sempre às mãos de um carrasco, achei por bem introduzir assim o tema deste texto, embora o tema não seja o amor, nem o casamento, nem as guerras, nem o Valentinus mas sim a gratidão, que depois, hão-de entender a ligação.

 

A gratidão não é uma palavra que precise de ser dita a todo o instante, mas lembrada. E eu acho que o lembrar a gratidão pelo que temos caiu em desuso, andamos esquecidos pelos tantos afazeres que nos enchem os dias, o que é pena uma vez que há tanto pelo que sermos gratos. O ar que respiramos, o azul do céu, o sol que brilha, as árvores, a mãe, o pai, os filhos, os avós, os poetas, as borboletas e o amor da nossa vida… Daí ter começado o texto com esta pequena grande história de amor, que mostra bem o quanto o amor verdadeiro é um milagre que nos anima a viver mais humanos, mais intensamente, mais felizes. E que devemos estar gratos pela sua existência quando nos calha em sorte e que hoje, 1743 anos depois de morte de Valentinus devemos estar gratos por se poder celebrar o amor livremente, cada um da forma que quiser, em silêncio, com jantares românticos, peluches ou telegramas de chocolate, fazendo amor, dançando ou apenas caminhando de mão dada pelas ruas da cidade. Pelo menos aqui no nosso cantinho ibérico podemos fazer tudo o que nos lembrarmos de fazer e nos der prazer.

 

Mais que isso, estou grata por eu ter a possibilidade de celebrar o amor, por ter com quem o celebrar. Alguém, responsável pelos acontecimentos no Universo, cujo nome não sei, colocou um dia no meu caminho uma pessoa muito especial e que faz dos meus dias especiais. Que faz dos meus dias mais bonitos e brilhantes, que mos ilumina e que me acarinha e acompanha em cada instante da vida.

 

Estou grata.

 

Ah! Mas não pensem que só estou grata hoje... Estou sempre, a cada dia que passa penso no quão feliz me sinto quando esse ser especial me dá a mão, me olha nos olhos e me diz que não estou só. Cada dia em que sonhamos juntos com um alpendre que será tecto dos nossos últimos dias, felizes por termos tido a oportunidade de nos termos encontrado um dia, ainda a tempo de viver sentimentos raros de amor e partilha.

 

Daqui, de dentro do meu coração, um pensamento silencioso de gratidão ao Inventor do Universo, do amor e do ser especial que me acompanha.

 

Obrigada.   

 

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servido às 13:32


8 comentários

De magnolia a 21.02.2013 às 13:49

Que importa que tipo de amor é que é desde que seja amor??? E que se queira doar? :)

Bem haja!

Beijinhos

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